Buscando no mundo...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Compreendendo o Rio Grande do Sul através dos Partidos - Introdução

Quero iniciar uma série em meu blog que se entitula "Compreendendo o Rio Grande do Sul através dos Partidos". Sim, pois é por uma participação política que se gera e, gerenciona, um Estado. Com o Rio Grande do Sul não é diferente!

O Rio Grande tem uma história desenhada por circunstâncias que levam uma grande número da população gaúcha a questionar sua independência de qualquer outro estado federativo. Isso, porque o Rio Grande do Sul, de certa forma, se "autogerou". Fundado por militares enviados por Dom João VI, nossa remota Colônia do Santíssimo Sacramento já passou por poucas e boas até os tempos atuais... e não podemos deixar de acrescentar a isso que, nas entrelinhas dos contos factuais, tem muita política partidária no meio!!!

Analisem a seguinte heresia: pois bem! A minha história é a história de todo BRASILEIRO! Conceituando "brasileiro": historicamente e semanticamente, "aquele que trabalha com pau-brasil"! Os nativos foram batizados como "índios"; logo são índios, e não brasileiros! Até porque não trabalharam tão voluntoriosamente na extração do pau-brasil! Logo, aqueles que chamamos brasileiros, semanticamente, deveriam ser chamados brasilianos, pos o sufixo anos pressupõe origem. E além de extrativista vegetal, sou GAÚCHO, isto é, nascido no Rio Grande do Sul... será?

Heresias à parte, os conceitos atuais são os que vigoram, apesar de eu acreditar na força subliminar da palavra verbalizada, e que elas constituem em fatores de significância energética em seu ato verbalizado. Um gaúcho não se faz sozinho: precisa de outros para formarem juntos o Estado do Rio Grande do Sul. Um brasileiro não se faz por si só: necessita dos cidadãos de cada estado da federação para constituírem a República Federativa do Brasil. O que acontece é que nem todos concordam com os mesmos ideais e aí precisamos de mecanismos que racionalizem modelos capazes de suprir as diferenças de poderes. Ser partidário!

Participo de partidos políticos desde meus 20 anos. Estudando sua história e fundamentações ideológicas, constituo de forma orgânica os meus pensamentos e opiniões, que, por vezes, no intento de buscar racionalizações e argumentos positivos, fazem a grande maioria desacreditar de política. Mas não podemos deixar de lado uma das maiores Leis da Natureza Humana: O HOMEM É UM SER POLÍTICO!

Pela premissa de acreditar que a política constitui em movimento, e que a natureza deva ser democrática, detendo um perfil moderador e conciliador, decidi, através de várias reflexões e cálculo de pesos de conciência e medidas de vergonhas, ingressar no Partido do Movimento Democrático Brasileiro, à convite dos meus amigos Dircinei Costa, João Renildo da Silva, Flávio José de Souza, Gilson Paiva, entre outros peemedebistas do município de Tavares, tendo por formador partidário o conselho de meu querido amigo Nério, e minha esposa Tatiani! Sim, porque você é partidário se você acreditar em sua família, mesmo que tenhas opiniões divergentes nela.

Serei alvo de críticas! (Qual ser político que não é? RES: Os demais do Reino Animália, pois até os animais tem mecanismos políticos hierárquicos entre si, mesmo que filosoficamente não disponham de razão!!!) No entanto, não estarei negando minha natureza humana, como não estão quaisquer pessoas que ingressam nos demais partidos registrados no TSE brasileiro.

Minha opinião! Ingressem na política, nem que seja para deixar de ser um ser qualquer do Reino Animália! Critiquem-me... deixem-se ser criticados... nada cresce sem a contínua elaboração da matéria!

Uma boa semana para todos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os Valores de Interrelação Ecológica de Fritjof Capra

Através dos seguintes endereços, podemos observar como o grande físico austríaco Fritjof Capra interrelaciona a grande gama de valores de forma positiva e de forma negativa. O trabalho exposto é da Unicamp. Vale a pena conferir! É um grande suporte de entendimento e exemplo de como as coisas não estão desvinculadas uma das outras...

Primeiro mostramos o Diagrama Original de Fritjof Capra;

Em seguida o Diagrama de Capra revisado pelo LEIA

E por último Diagrama de valores humanos e desenvolvimento sustentável sugerido pelo LEIA.

Façamos uma análise profunda dos três casos e convido para a seguinte reflexão:
"De que depende realmente o nosso mundo?"

Bom trabalho a todos!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Final de Ano Letivo - Um Recomeço

É paradoxal, mas um final de Ano Letivo é o ponto de partida para um recomeço. Isso porque, como professores, tomamos decisões importantes no que diz respeito ao futuro escolar de cada estudante que passa por nós. É claro que professor e aluno se encontram um razoável número de vezes por ano e, através desses contatos, geram um mútuo conhecimento pelo relacionamento por ora relativo: será que se conhecem - aluno e professor - o suficiente para determinar um ao outro o seu futuro?

Avaliar é tarefa nada fácil! Mas hoje, é ainda uma árdua tarefa para o professor. Algumas vezes me questiono e, o mesmo questionamento reverbera entre os corredores dos estabelecimentos de ensino: será que a avaliação é algo tão importante assim? Ao invés de elaborarmos provas, tarefas, instrumentos de análise, o professor não deveria "proferir" e "professar" mais, ao invés de procurar saber se o aluno está ou não aprendendo?

Alguém irá retrucar que estou fazendo a pregação do professor cansado, que quer tirar sua responsabilidade em meio ao fracasso de um aluno, ou ainda, não quer dar aula e ficar "mamando" no órgão mantenedor - ainda mais em se tratando de órgãos públicos. Confesso que corrigir provas é uma tarefa extenuante. Essa semana mesmo, com apenas 6 turmas, apliquei um instrumento de avaliação contendo 30 questões cada, considerando que era o número mais adequado de exercícios para observar o "rendimento" dos alunos: considerando que cada turma possui 25 alunos e, que cada um recebeu 30 questões, corrigi nada mais, nada menos que 4500 sentenças em questão de 3 dias. Isso em uma avaliação! Se, por ventura, considerarmos que ao ano aplicamos - no mínimo - 9 instrumentos de avaliação, serão 40.500 questões para serem apreciadas. Isso para conferirmos aos nossos alunos os níveis de aptidão que "representam" ter, pois sabemos pela filosofia futebolística, "Jogo é jogo! Treino é treino!".

As melhores notas não serão necessariamente dos melhores cidadãos. Não são números frios os determinantes de cada aluno e aluna. A própria sociedade os elegerão e selecionarão para seus postos, além de oferecerem, ou não, as oportunidades de acordo com a hora, o lugar e a pessoa demandada. Sim! Não é o professor que dirige a vida do aluno. Ele o deve aconselhar.

Para isso, as escolas devem rever os seus currículos e, neste momento, sim, avaliar os conteúdos que irão gerar cidadãos críticos e capazes de guiar a si e a sociedade: noções de direito, noções de filosofia libertadora, noções de administração social, enfim, o mundo precisa compreender que necessita resgatar a sua razão e valorizar suas noções. Um cidadão sem critérios irá se ancorar em argumentos evasivos no mister de defender seus interesses e os de seus próximos!

Razão! Emoção! São inteligências que não combinam com o instinto cru que provém da Lei de Gérson.

Avaliem-se: questão número 1 - Quem somos? questão número 2 - O que fazemos? questão número 3 - Para onde vamos?...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Grande Bono Vox


"Bono Vox, vocalista do U2, critica a Fifa
Cantor acredita que a tecnologia deveria ser usada no futebol
O vocalista do U2, Bono Vox, criticou a Fifa por não usar a tecnologia no futebol. Ele é irlandês, e está revoltado com a eliminação de sua seleção da Copa do Mundo de 2010 na partida da repescagem contra a França, quando Henry arrumou a bola duas vezes com a mão e passou para Gallas marcar o gol da classificação francesa.
– Na Fifa existem muitas pessoas inteligentes. Eles deveriam usar esta sabedoria para abrir o futebol para a tecnologia – afirmou o vocalista.
O cantor se diz chateado, mas já tem uma seleção para torcer na Copa do Mundo da África do Sul. Ele acompanhará o time do amigo Didier Drogba, atacante do Chelsea.
– Estou muito zangado, mas agora sou torcedor da Costa do Marfim do Drogba, meu amigo. E eles ainda têm a bandeira com as mesmas cores da Irlanda – disse Bono, que acredita que já está na hora de uma seleção africana ganhar o Mundial.
LANCEPRESS"

Novamente o sempre "inovador" vocalista do U2 lança um olhar polêmico, e não menos inteligente, a respeito da tecnologia (ou melhor, a falta dela) e de conhecimento de mundos. Bono Vox traz a tona a discussão sobre um paradoxo interessante: a tecnologia alcança níveis impressionantes de desenvolvimento ao mesmo tempo que a humanidade ainda se encontra arraigada a paradigmas tradicionais de cultura. Também fica sua mensagem subliminar vinculada à segregação étnica - coisa que acontece ainda na Irlanda por parte dos países que compõe The United Kingdom (O Reino Unido) de Elisabeth e seus vassalos - e o que acontece na Costa do Marfim.
Tenho um amigo de lá: Alain. Escondido num navio que veio daquele país, foi encontrado na cidade de Rio Grande e adotado pela população de Osório. Hoje faz faculdade de letras além de lecionar inglês, francês e simpatizar-nos com seu eterno sorriso de marfim em seu caráter, que parece entalhado no próprio ébano: simplesmente um cidadão refinado em sua simplicidade.
Contou-me certa vez nas dependências das Faculdades Cenecistas de Osório, entre o pouco de português que já sabia e o inglês que domina com grande fluência, as dificuldades que enfrenta o seu povo. Distorções de ética por parte de governantes; corrupção; fome; menosprezo da cultura local e dos mecanismos de educação/formação; baixa autoestima; enfim, muito parecido com o Brasil! "A diferença é que o povo de lá se quer e se gosta", dizia de forma até envergonhada! Há amor "philos" em seus hábitos como aldeões, como cidadões.
Vejo que o brasileiro está cada vez mais impessoal. Ficamos no "coitadinho!", "que pena!", lastimando-se por tudo. Não há noticiário televisivo que não registre catástrofes, assaltos, chacinas desde as primeiras horas da manhã de qualquer meio de comunicação ou rede de televisão. Essa idéia até já está se propagando por meio de jornais! Isso sim é uma lástima!
Pois bem. Que bom que Bono tem amigos que precisam dele! Que bom que ele precisa agora de amigos, que o ajudarão a superar as injustiças relacionadas à falta de tecnologia nos diversos setores e atividades profissionais! Que bom que ele não tem preconceitos! Que excelente pessoa esse tal Bono Vox! (Tem os ares do Robin Williams, mas não o mesmo caráter!)
Se eu fosse sugerir um tema para uma nova música de Bono, iria propor "Monday, peace on Monday!" Sim, um homem que propõe a paz deverá fazer uma música assim! No entanto, essa paz ainda não chegou para o coração guerreiro dele, que enxerga o mal nas guerras, no coração que faz as guerras! Por isso, não ficarei chateado se ele não acatar meu tema, pois o mundo ainda vive - e dificilmente deixará de o fazer - "Sunday Bloody Sunday".

Considerações sobre a Educação à Distância

A Educação a Distância está promovendo uma mudança importante no hábito dos educandos brasileiros. Na medida em que a EaD se torna uma ferramenta interessante e importante para a formação e qualificação das pessoas que buscam se capacitar, principalmente àquelas que dedicam períodos intensos de labor diário, seu formato exige importantes transformações no que diz respeito à autodisciplina e organização do âmbito pessoal. Isso pode se dever às novas tendências e exigências do mercado de trabalho, como também as melhores possibilidades de realização profissional que a qualificação proporciona aos adeptos que buscam se capacitar concomitantemente ao período laboral.

O modelo presencial de Educação – rígido nos preceitos que condizem a horários e com uma normativa pautada em paradigmas e metodologias tradicionais de ensino – ainda é considerado “mais confiável” em termos de aprendizado e garantia de qualificação, em relação à EaD, pelo senso comum. Mas acreditamos que tal indicador se sustenta pelo fato de não estar ainda em domínio público à linguagem digital e suas peculiaridades. O próprio uso da linguagem escrita ainda pode ser considerado um entrave para a divulgação de novas idéias, conceitos e do próprio conhecimento nos meios acadêmicos, devido a grande maioria da população brasileira não dominar o idioma em suas formas de expressão, seja pela leitura e, principalmente, no uso da escrita.

Trata-se, no entanto, de um esforço maior de pautar os projetos pessoais dos discentes dos cursos de EaD. O exercício de duas linguagens distintas – a do próprio idioma vinculada ao paradigma digital, esse, mais complexo em relação ao primeiro – pode ser o grande receio para que grande parte da população ainda não adira a essa nova ferramenta de Educação. Outra temerosidade ronda a questão da qualidade, pois se acredita não haver profundidade nos questionamentos acadêmicos, por não se contar diretamente com os docentes nos procedimentos de ensino. Neste caso, podemos verificar pelo crescente número de adeptos, na análise de suas titulações e currículos, que se trata de um dos maiores fenômenos de democratização do conhecimento na história da Educação.

Ao passo de estarmos ainda temerários aos frutos que serão colhidos pelos trabalhos dos discentes da EaD, deveremos sim, esperar que tais anseios sejam entendidos pela tentativa de se conseguir divulgar o conhecimento para o senso comum, e seja ele criticado por qualquer meio de difusão, desde que o seja sabido.

O infeliz Robin Williams


Um grande ator, uma pessoa popular no mundo inteiro por seu talento na dramaturgia e um dos piores políticos e desumanos caráteres entre os considerados"bam-bam-bans" do cinema mundial. Robin Williams em entrevista ao programa Late Show de David Letterman ironizou as condições sociais do Brasil declarando que o país enviou "50 stripers e meio quilo de pó", fazendo a competição pela sede das Olimpíadas de 2016 um certame injusto!

Acompanhem-me: se o Barão de Coubertin, entusiasta idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna, buscando seu espírito no já longínquo ano de 1896 desconfiasse de tal atitude por parte de um governo nacional, tenho certeza que suspenderia, em qualquer hipótese, a fixação de sede em tal país. Fico abismado como que um humorista ridiculariza-se de tal forma sem observar as próprias sangrias desatadas morais às quais perpassa o povo estadunidense.

Pelo que observo na cultura "internética", e tendo-a como base de informação para minhas viagens pelo mundo, observo que Chicago é uma cidade impressionante. Tem um grande caráter como referência de prosperidade e como história (além de eu ser fã do Chicago Bulls, equipe de basquetebol daquele país). Não acredito que um país de tamanhas proporções não solicita uma medida de desagravo para com aquele cidadão cosmopolita. É realmente um infeliz!

Isso sem falar nas catástrofes sociais que os Estados Unidos geram através de suas políticas internacionais: fabricação de armas (grande "moral de cuecas") que, por tabela, geram verdadeiros holocaustos internacionais por meio de seus produtos bélicos; genocídios sociais globais através de suas políticas econômicas que abalam pesadamente as economias internacionais e boicotam qualquer intenção de algum país que queira buscar em seu mercado uma fonte de rentabilidade. E assim, posso encher o blog com várias formas de "injustiça social global" disseminada pelo país Norte-americano.

No entanto, a vida continua. E os Jogos Olímpicos estão no Brasil, na Cidade Maravilhosa, com ou sem pó, com ou sem stripers, pois, ao meu ver, o maior produtor de cultura e materialização pornográfica fica no hemisfério oposto ao nosso; está em outra direção! E quem intensifica a cultura de encher os narizes de seus jovens de pó, os armar e depois os deixar fuzilar a seus próprios adolescentes, professores, crianças, nas suas escolas e parques não tem dignidade para levantar tal argumento na defesa de uma causa tão nobre como são as Olimpíadas.

Concluindo: Robin Williams não acrescenta em nada na cultura brasileira! Nada contra suas atuações, pois trata-se de um excelente artista. No entanto, não merece prestígio de qualquer cidadão brasileiro, pois sua idéia principal é a de discriminar qualquer conquista brasileira. Sugiro até boicotar seus filmes, pois quem não prestigia seu vizinho, não precisa ter seu pomar vistoriado!

Chega de baixar nossa autoestima! Vamos dar um basta aos intelectuais que não ensinam/aprendem nada para/com o nosso povo. O brasileiro não precisa de pessoas assim!!!

O brasileiro precisa de valorizar!

O brasileiro precisa ser mais BRASIL!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Carta Enigmática


Essa mensagem tem teor subliminar. Portanto, busquem entender o todo de cada um dos elementos da Carta, e todos numa mesma mensagem. Faz parte da minha tarefa em formação continuada pela UFRGS, de Tecnologias Assistivas. Podem comentar à vontade...
Um abraço a todos!