Excertos dos painéis do 4º Dia do II EEMPA e I
EEMRS
PALESTRA 02
Profª
Cristina Mie Ito Cereser, Drª UFRGS
Educação musical, motivação e desafios
para o trabalho escolar.
-
carência de professores habilitados em música
-
Lei 11.769/2008
-
formação e atuação de profissionais em música (FAPROM)
·
Música na escola: valor atribuído à música aumenta e o
interesse dos alunos pelas aulas diminui à medida que avançam de séries
·
Pesquisa sobre motivação em educação musical
MOTIVAÇÃO
-
desejo, sentimento, modo de pensar, sentimento de esforço, necessidade ou
conjunto de necessidades e processos.
Conceito
multifacetado que pode ser entendido como um processo dinâmico...
Processos
capazes de dar força e propósito a questão motivacional:
1. Necessidades
2.
Cognitivo
3.
Emoções (REEVE, 2006)
4. Eventos
externos
Formas
de expressar a motivação
1. Comportamento
a. Escolha
b. Preferência
c. Intensidade
d. Persistência
e. Qualidade
2.
Fisiologia
3. Auto relato
MOTIVAÇÃO
PARA APRENDER MÚSICA
Estudos
em música: discussões, envolvimento e investigação.
PERSPECTIVA
SOCIAL COGNITIVA
Teoria
social cognitiva (BANDURA, 1986)
Motivação
no contexto escolar
·
Diferente da motivação para o lazer
·
Não pode ser ensinada ou treinada
·
Ser desafiadora
TEORIA
DE AUTOEFICÁCIA (BANDURA, 1997)
Construto:
autoeficácia
-
experiências de domínio, vicária, sociais e estados somáticos psicossociais
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crenças de autoeficácia
-
crenças de autoeficácia do professor: crer nas habilidades dos alunos,
proporcionando ambiente de aprendizagem propício para desenvolver tipos de
habilidades diferentes
PALESTRA
03
Profª
Jusamara Souza, Drª/UFRGS – ABEM
“A
Educação Musical no Brasil e RS – o papel da ABEM”
Sobre
a ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical), fundada em 1991 – Papel
imprescindível na construção de políticas públicas para inserção da Educação
Musical no espaço da Educação Básica.
MACROPOLÍTICAS:
quais são as atuais políticas para a dimensão música como componente curricular
nas Escolas de Educação Básica?
ABEM
2004-2005: participação nas Câmaras Setoriais
ABEM
2005: Mesa que reuniu MEC e MINc (MEC 2011)
ABEM
MEC 2011: Reunião de especialistas, reunião com a SEB/MEC, reunião com CNE
AVANÇOS
E DESAFIOS:
-
quais os conteúdos que serão desenvolvidos nas práticas de Educação Musical nas
Escolas de Educação Básica?
PAINEL
7: “Música e Cultura”
·
Prof. Márcio Coelho e Ana Favareto
Música: de ouvido ou por música?
Lúdico vs. tecnologia musical
No que concerne às escolas
convencionais, o foco não deve estar no aprendizado de um determinado
instrumento e muito menos na abordagem teórica na música.
Quando privilegiamos o “registro” do
código musical antes do seu “domínio”, agimos como alfabetizadores precoces;
como professores de língua portuguesa para bebês. Proposta: primeiro ensinar a
ouvir e falar música.
Você
toca de ouvido ou por música?
É
mais importante o músico saber tocar ou saber ler partitura?
“Você é um músico de verdade ou é um Zé
Mané Metido?”
Devemos, no mínimo, relativizar a
questão da grafia do código musical na Educação Musical.
POR QUE DEVEMOS IMPORTAR MÉTODOS DE
EDUCAÇÃO MUSICAL?
“O senhor pertence a alguma escola?
Se há uma escola, eu tenho a minha, e se
existe outra escola, eu ainda sigo a minha.” Responde Villa-Lobos em entrevista
a jornal francês.
·
Prof. Eduardo Pacheco, Ms./UERGS
Indignado, curioso, mobilizador da
Educação Musical crítica com transformação social assim como John Cage, músico
norte-americano.
Proposta de Pedagogia em Educação
Musical: aproximação de filósofo da diferença Gilles Deleauze, defendendo a
literatura do Kafka, teatro do Carmello, Stavinsky, Schopenhauser, entre
outros.
Tese de doutorado: “Uma Deseducação
Musical”, a partir de Manuel de Barros – Memórias Inventadas de Uma Infância.
Minoridade que elege potências colocadas numa relação social que remete a
setores sociais de menor importância.
Hierarquia: 1º - melodia, último –
percussão. Por quê?
·
Profª Luciana Prass – DEMUS/UFRGS
Interfaces entre música e cultura
Etnomusicologia e antropologia:
Cultura: baseado em Charles Keil,
etnomusicólogo, (1996) – toda criança rapidamente adquire e linguagem, hábitos
alimentares, crenças religiosas, gestos, tecnologia, senso comum, etc... que
variam consideravelmente de cultura para cultura. Indivíduos vem e vão;
culturas permanecem.
Por Clifford Geertz (1973) – cultura é
uma estrutura de crenças, símbolos expressivos, e valores em termos de como os
indivíduos definem seu mundo, expressam seus sentimentos e fazem seus
julgamentos.
Professora Luciana Prass (2004) –
desenvolvimentista da etnopedagogia musical.