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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

2.º Encontro de Educação Musical de Porto Alegre e 1.º Encontro de Educação Musical do Estado do RS



O primeiro dia do 2º Encontro de Educação Musical de Porto Alegre, junto ao 1º Encontro de Educação Musical do Estado do RS, está apresentando temáticas muito oportunas para a prática pedagógica da música na Educação Básica. Docentes da UERGS e UFRGS debatem "Educação Musical para o Século XXI: discutindo sobre perspectivas pedagógicas na Educação Básica".


O enfoque do primeiro dia está na importância de se conhecer as várias "Educações Musicais para o século XXI", atendendo a demanda das pluralidades, singularidades e diferenças das EDUCAÇÕES MUSICAIS, na abrangência das culturas múltiplas do RS, na fala da Prof.ª Dr.ª Maria Cecília Torres, docente do IPA.

Também tivemos a fala da Ms.ª Sandra Rhodens, que destacou a forma como as mídias presentes nas escolas, precisamente nas salas de aula, levam músicas que constroem o arcabouço cultural dos estudantes, influenciando intensamente na postura crítica das crianças e jovens. Outra fala interessante foi da Prof.ª Ms.ª Valéria Carvalho de Leonço, precisando as transversalidades da Educação Musical nas outras áreas do conhecimento, apontando que "a música deve ser vista pela perspectiva da pedagogia do amor, do sentimento."

Na parte da tarde do Encontro de Educação Musical a ênfase foi a "Música e Inclusão: perspectivas pedagógico-musicais para o século XXI". O painel foi maravilhoso, apresentando práticas pedagógicas em música para pessoas portadoras de necessidades especiais, formas de desenvolver políticas públicas para a inclusão da música para esse público, inserindo a temática na Educação Básica. Uma máxima me chamou a atenção: "As metodologias devem ser plurais porque os sujeitos são singulares".

Também deve ser entendido que Educação Musical deve ser entendido diferente da Musicalização. A Educação Musical fundamenta-se na prática pedagógica da música no ambiente curricular escolar, fomentando os alunos a expressarem-se por essa forma de linguagem, integrando-a aos outros componentes curriculares.




Para questionar-se a Música Inclusiva também devemos cuidar da questão da prática pedagógica: Prof.ª Sueli Souza dos Santos "Quando se inclui alguém em algum lugar, a quem estamos excluindo?"... que problema interessante para ser discutido nas salas de professores. A própria Prof. Sueli comentou a hipótese de um aluno cego ser incluso numa turma regular: o que ele fará quando @ professor@ sugerir um desenho? Ou ainda: qual é a cor do céu? O sol é amarelo! Como é a cor de laranja? E no momento em que @ docente enfatizar um trabalho diferenciado para esse aluno cego, os outros não ficarão excluídos da temática? É um trabalho muito instigante!




Então, a "Música e a Inclusão" foi a temática abordada na tarde do Encontro de Educação Musical na Câmara Municipal de Porto Alegre. Exposição de teorias, práticas e aplicações de tecnologias assistivas, além de sugestões de elaboração pedagógica de projetos musicais para portadores de necessidades especiais em escolas da Educação Básica.

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