Buscando no mundo...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

4º Dia do II EEMPA e I EEMRS


Excertos dos painéis do 4º Dia do II EEMPA e I EEMRS

PALESTRA 02
Profª Cristina Mie Ito Cereser, Drª UFRGS

Educação musical, motivação e desafios para o trabalho escolar.
- carência de professores habilitados em música
- Lei 11.769/2008
- formação e atuação de profissionais em música (FAPROM)
·         Música na escola: valor atribuído à música aumenta e o interesse dos alunos pelas aulas diminui à medida que avançam de séries
·         Pesquisa sobre motivação em educação musical

MOTIVAÇÃO
- desejo, sentimento, modo de pensar, sentimento de esforço, necessidade ou conjunto de necessidades e processos.
Conceito multifacetado que pode ser entendido como um processo dinâmico...

Processos capazes de dar força e propósito a questão motivacional:
1.      Necessidades
2.      Cognitivo
3.      Emoções (REEVE, 2006)
4.      Eventos externos

Formas de expressar a motivação
1.      Comportamento
a.      Escolha
b.      Preferência
c.       Intensidade
d.      Persistência
e.      Qualidade
2.      Fisiologia
3.      Auto relato

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER MÚSICA
Estudos em música: discussões, envolvimento e investigação.

PERSPECTIVA SOCIAL COGNITIVA
Teoria social cognitiva (BANDURA, 1986)
Motivação no contexto escolar
·         Diferente da motivação para o lazer
·         Não pode ser ensinada ou treinada
·         Ser desafiadora

TEORIA DE AUTOEFICÁCIA (BANDURA, 1997)
Construto: autoeficácia
- experiências de domínio, vicária, sociais e estados somáticos psicossociais
- crenças de autoeficácia
- crenças de autoeficácia do professor: crer nas habilidades dos alunos, proporcionando ambiente de aprendizagem propício para desenvolver tipos de habilidades diferentes

PALESTRA 03
Profª Jusamara Souza, Drª/UFRGS – ABEM
“A Educação Musical no Brasil e RS – o papel da ABEM”

Sobre a ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical), fundada em 1991 – Papel imprescindível na construção de políticas públicas para inserção da Educação Musical no espaço da Educação Básica.
MACROPOLÍTICAS: quais são as atuais políticas para a dimensão música como componente curricular nas Escolas de Educação Básica?
ABEM 2004-2005: participação nas Câmaras Setoriais
ABEM 2005: Mesa que reuniu MEC e MINc (MEC 2011)
ABEM MEC 2011: Reunião de especialistas, reunião com a SEB/MEC, reunião com CNE

A experiência do Grupo Técnico Música na Escola http://www.saladeartes.com.br/grupo_tecnico.html

AVANÇOS E DESAFIOS:
- quais os conteúdos que serão desenvolvidos nas práticas de Educação Musical nas Escolas de Educação Básica?

PAINEL 7: “Música e Cultura”

·         Prof. Márcio Coelho e Ana Favareto
Música: de ouvido ou por música?
Lúdico vs. tecnologia musical
No que concerne às escolas convencionais, o foco não deve estar no aprendizado de um determinado instrumento e muito menos na abordagem teórica na música.
Quando privilegiamos o “registro” do código musical antes do seu “domínio”, agimos como alfabetizadores precoces; como professores de língua portuguesa para bebês. Proposta: primeiro ensinar a ouvir e falar música.
Você toca de ouvido ou por música?
É mais importante o músico saber tocar ou saber ler partitura?
“Você é um músico de verdade ou é um Zé Mané Metido?”
Devemos, no mínimo, relativizar a questão da grafia do código musical na Educação Musical.
POR QUE DEVEMOS IMPORTAR MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL?
“O senhor pertence a alguma escola?
Se há uma escola, eu tenho a minha, e se existe outra escola, eu ainda sigo a minha.” Responde Villa-Lobos em entrevista a jornal francês.

·         Prof. Eduardo Pacheco, Ms./UERGS
Indignado, curioso, mobilizador da Educação Musical crítica com transformação social assim como John Cage, músico norte-americano.
Proposta de Pedagogia em Educação Musical: aproximação de filósofo da diferença Gilles Deleauze, defendendo a literatura do Kafka, teatro do Carmello, Stavinsky, Schopenhauser, entre outros.
Tese de doutorado: “Uma Deseducação Musical”, a partir de Manuel de Barros – Memórias Inventadas de Uma Infância. Minoridade que elege potências colocadas numa relação social que remete a setores sociais de menor importância.
Hierarquia: 1º - melodia, último – percussão. Por quê?

·         Profª Luciana Prass – DEMUS/UFRGS
Interfaces entre música e cultura
Etnomusicologia e antropologia:

Cultura: baseado em Charles Keil, etnomusicólogo, (1996) – toda criança rapidamente adquire e linguagem, hábitos alimentares, crenças religiosas, gestos, tecnologia, senso comum, etc... que variam consideravelmente de cultura para cultura. Indivíduos vem e vão; culturas permanecem.

Por Clifford Geertz (1973) – cultura é uma estrutura de crenças, símbolos expressivos, e valores em termos de como os indivíduos definem seu mundo, expressam seus sentimentos e fazem seus julgamentos.

Professora Luciana Prass (2004) – desenvolvimentista da etnopedagogia musical.


Nenhum comentário:

Postar um comentário